segunda-feira, 4 de março de 2013

Para quem não sabe quem é Olívia...

Amanhã, dia 05 de março, nossa princesa, como foi chamada desde que tivemos notícia de que nosso bebê era uma menina, completa seus primeiros 03 meses de vida. Posso afirmar, de longe e sem pensar, que é o trimestre mais feliz da minha existência. Aos que não acompanharam de perto, a vinda de Olívia foi cercada de muita expectativa e tensão. Normal, afinal, pai e mãe de primeira viagem, estivemos inseguros com quase tudo que acontecia a nossa volta. Enquanto a princesa nadava, chutava e soluçava, alheia aos acontecimentos externos, nós aqui de fora enfrentávamos as barreiras comuns e incomuns de uma gravidez, com uma coragem cega, não planejada. Passamos a entender o que é amor de pai e de mãe, que faz tudo, que é incondicional. O momento da sua chegada, me fez superar velhos receios, e acompanhei cada movimento que me foi permitido de dentro do centro cirúrgico, com uma serenidade de espírito que não era só aparente, era robusta. Havia muita apreensão, uma vez que a apressadinha chegou 26 dias antes do prazo estipulado. O choro, seguido das primeira impressões dos médicos, trouxeram a certeza de que nossa princesa era pequenina como a sua mãe, mas forte como seu pai. A mocinha não quis ficar longe da mamãe, logo, foi para o quarto em seu colo, seu local preferido, até hoje. Sempre disposta, hoje ela já está perto da marca dos 5 kg, que nos remete aos seus 2.435 kg, que chegaram a ser 2.160 kg, registrados ainda na maternidade, e nos mostram como Olívia entendeu bem a obrigação que lhe foi imposta, que era de aproveitar tudo que lhe era entregue, para continuar seu crescimento aqui do lado de fora. Nessa etapa, ela já começa a procurar sua zona de conforto, e alcançá-la por vontade própria, fazendo com que os papais (como todos os demais papais em relação aos seus filhos) a considerem o bebê mais esperto que já conheceram. E como é linda, meu Deus. A já conhecida discussão sobre "com quem ela é parecida", será eterna. A mim, parece que ela foi especialmente moldada com o que havia de mais perfeito na mamãe e no papai, e vou repetir propositalmente, fazendo com que os papais (como todos os demais papais em relação aos seus filhos) a considerem o bebê mais belo que já conheceram. E o sorriso? Não poderia deixar de falar disso. Quando é visto, é como se fosse um copo da água mais pura e gelada, servida em copo de cristal, no calor do deserto. É sempre acompanhado de outros sorrisos. Olívia puxou ao pai, sim. O sorriso após uma bagunça é quase certo. E o choro? Tem o do sono, o da fome, o da cólica, da manha e o da "brabeza". É, ela puxou a mãe na "brabeza". Ai de você se bater muito papo enquanto ela mama. Certamente será repreendido por um choro que objetiva apenas pedir silêncio, enquanto as palavras não lhe vem. Para quem não teve a oportunidade de conhecer, é essa pessoinha que transformou vidas. E, se um dia ela tiver a oportunidade de ler este texto, ela já vai saber o quanto mudou, para melhor. Não somos mais dois, somos nós, uma família. 

Seja muito bem vinda, Olívia!

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